Monday, October 25, 2010

Walk-in Sessions #1

As “walk-in sessions” são sessões fotográficas “express” onde podes ter fotografias profissionais para um book ou portfolio em regime TFCD (time for CD - a sessão é gratuita e ficam com fotos de grande resolução em CD para usarem no portfolio / book).

As “Walk-in Sessions #1” estão limitadas a pessoas do sexo feminino apenas… não há idade limite, por isso tenham 8 ou 88 todas são bem-vindas. A forma fisica / apresentação também é… irrelevante. Sejam vocês próprias! O resto fazemos nós.

Stylist / MUA / pós-produção incluido.

As sessões terão uma duração média de 30 minutos por pessoa, e serão feitas em estúdio.

Limitado a 10 pessoas por evento. +info / inscrições: info@tanianeves.com

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/////////WORKSHOPS / EXPERIÊNCIA DE TRABALHO

Aos estudantes ou interessados em fotografia que ainda sejam amadores ou queiram simplesmente ganhar mais experiência em estúdio, eu irei ajudar a desenvolver técnicas de iluminação em estúdio.

Limitado a 2 pessoas - enviem CV ou carta de apresentação + experiência para info@tanianeves.com

Evento no facebook aqui:

http://www.facebook.com/#!/event.php?eid=106515616083025

Thursday, September 23, 2010

Procuram-se!!

PROCURAM-SE!!!


Dá-se recompensa a quem encontrar os meus Papagaios cinzentos…

O “Jacó” e a “Maria” fugiram hoje, 22 de Setembro de 2010, da sua gaiola em Massamá - conselho de Sintra. Eles são todos cinzentos com cauda vermelha, e o macho tem falta de penas na zona do pescoço… Ambos têm anilhas.

Respondem pelo nome, são comunicativos e totalmente domesticados. Dá-se recompensa a quem os encontrar ou fornecer informações sobre o paradeiro dos mesmos!


Por favor entrem em contacto para o email - tania.neves@me.com
Ou para os telefones 214375254 ou 211953588.

Friday, July 30, 2010

Tanya Savicheva


Tanya Savicheva, originally uploaded by tania.neves.

"Twelve-year old Tanya Savicheva started her diary just before Anne Frank. They were of almost the same age and wrote about the same things – about the horrors of fascism. And, again, both these girls died without seeing victory day – Tanya died in July of 1944 and Anne in March of 1945. «The Diary of Anne Frank» was published all over the world and told the author’s story to many people. «The Diary of Tanya Savicheva» was not published at all – it contains only seven scary notes about the deaths of her family members in Leningrad at the time of the Blockade. This small notebook was presented at the Nuremberg trials as a document condemning the terrors of fascism.

Today «The Diary of Tanya Savicheva» is in the museum of history of Leningrad (now St. Petersburg ) and a copy is at the Piskarev cemetery where 570 thousand people who died in Leningrad during the 900-day blockade rest (1941-1943).

The child’s hand, losing strength quickly due to extreme hunger, wrote short words and wrote them unevenly. The delicate soul of the child was paralyzed by extreme suffering and was unable to feel anymore. Tanya just wrote down facts that surrounded her – tragic visits of death to her home.

«Grandma died on the 25th of January at 3’o’clock 1942.»

«Leka died on the 17th of March at 5 in the morning. 1942.»

«Uncle Vasya died on the 13th of April at 2 in the afternoon. 1942.»

«Uncle Lyusha died on the 10th of May at 4 in the afternoon. 1942.»

«Mom died on the 13th of March at 7:30 in the morning. 1942»

« Everyone died . Only Tanya is left .» "

from pravmir.com

Monday, July 26, 2010

peak.


peak., originally uploaded by tania.neves.

Tuesday, June 15, 2010

Silêncio - Cláudia Aurora

Este é o videoclip do primeiro álbum da minha amiga Cláudia... A voz portuguesa que ecoa por Bristol :)

A music video for Claudia Aurora's song "Silencio" from her debut album "Silencio"



Produced by: Emma Landolt & Melvyn Ternan

Directed and Designed by: Emma Landolt

Phoography, Edit & Grade by: Melvyn Ternan

Make up Artist: Claudia Spoto

Production Assistants: Jade Laing & Rory Francis



Shot at the three cliffs bay in Swansea, Wales

Sunday, May 30, 2010

Thursday, May 27, 2010

Lisbon Revisited (1926)



Nada me prende a nada.
Quero cinquenta coisas ao mesmo tempo.
Anseio com uma angústia de fome de carne
O que não sei que seja -
Definidamente pelo indefinido...
Durmo irrequieto, e vivo num sonhar irrequieto
De quem dorme irrequieto, metade a sonhar.

Fecharam-me todas as portas abstractas e necessárias.
Correram cortinas de todas as hipóteses que eu poderia ver da rua.
Não há na travessa achada o número da porta que me deram.

Acordei para a mesma vida para que tinha adormecido.
Até os meus exércitos sonhados sofreram derrota.
Até os meus sonhos se sentiram falsos ao serem sonhados.
Até a vida só desejada me farta - até essa vida...

Compreendo a intervalos desconexos;
Escrevo por lapsos de cansaço;
E um tédio que é até do tédio arroja-me à praia.
Não sei que destino ou futuro compete à minha angústia sem leme;
Não sei que ilhas do sul impossível aguardam-me naufrago;
ou que palmares de literatura me darão ao menos um verso.

Não, não sei isto, nem outra coisa, nem coisa nenhuma...
E, no fundo do meu espírito, onde sonho o que sonhei,
Nos campos últimos da alma, onde memoro sem causa
(E o passado é uma névoa natural de lágrimas falsas),
Nas estradas e atalhos das florestas longínquas
Onde supus o meu ser,
Fogem desmantelados, últimos restos
Da ilusão final,
Os meus exércitos sonhados, derrotados sem ter sido,
As minhas cortes por existir, esfaceladas em Deus.

Outra vez te revejo,
Cidade da minha infãncia pavorosamente perdida...
Cidade triste e alegre, outra vez sonho aqui...

Eu? Mas sou eu o mesmo que aqui vivi, e aqui voltei,
E aqui tornei a voltar, e a voltar.
E aqui de novo tornei a voltar?
Ou somos todos os Eu que estive aqui ou estiveram,
Uma série de contas-entes ligados por um fio-memória,
Uma série de sonhos de mim de alguém de fora de mim?

Outra vez te revejo,
Com o coração mais longínquo, a alma menos minha.

Outra vez te revejo - Lisboa e Tejo e tudo -,
Transeunte inútil de ti e de mim,
Estrangeiro aqui como em toda a parte,
Casual na vida como na alma,
Fantasma a errar em salas de recordações,
Ao ruído dos ratos e das tábuas que rangem
No castelo maldito de ter que viver...

Outra vez te revejo,
Sombra que passa através das sombras, e brilha
Um momento a uma luz fúnebre desconhecida,
E entra na noite como um rastro de barco se perde
Na água que deixa de se ouvir...

Outra vez te revejo,
Mas, ai, a mim não me revejo!
Partiu-se o espelho mágico em que me revia idêntico,
E em cada fragmento fatídico vejo só um bocado de mim -
Um bocado de ti e de mim!...

Álvaro de Campos